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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Ucrânia: Aqui tão perto e tão longe

Os protestos na Ucrânia sucedem-se, e vamos tendo visões de diferentes lados.  É falso que as manifestações sejam de extrema-direita e que por isso não se pode apoiar. Não nego a existência de extrema-direita nas manifestações (tal como existem em algumas manifestações grandes em Portugal), mas isso não pode significar que se abandone a luta de todo um povo e que se deixe esse povo à sua sorte. Pior do que deixar à sua sorte é condenar o facto de estarem a tentar mudar e por essa via apoiar o Presidente Ucrâniano na sua fúria assassina. Mas, não temos apenas esse lado, temos as visões (transmitidas pela comunicação social) de que o povo Ucrâniano quer a União Europeia. Até assumo que queiram a União Europeia, o que é totalmente legítimo, porque quando se está numa situação tão má como a que eles se encontram, qualquer melhoria já é significativa. Mas a situação deve ser outra, pois nem UE nem Russia, irão levar a sorte deste povo a bom porto. Por isso só resta uma terceira e última saída. O que resta é organizarem-se em organismos locais, de base e desse modo organizarem a resistência em primeiro lugar ao governo de Yanukovick, para posteriormente e nesses mesmos organismos decidir tudo o que respeitar ao movimento, desse modo não deixam margem de manobra a grupos fascistas que queiram tomar conta do movimento e conseguem organizar e lutar por algo que o povo queira legitimamente. Deixo por fim um vídeo que está a circular e que explica em 2 minutos, porque é que estão na Praça da Independência.


  1. Ucrânia: Fora Yanukovich! Nem UE nem submissão a Putin!

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