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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Bebé da Madeira: Investigação policial classista

Ao que parece, o bebé de 18 meses desaparecido desde Domingo e encontrado ontem estava bem de saúde, sem arranhões nem sinais de exaustão. Depreende-se daí que ele foi posto no local onde foi encontrado. Esta situação torna impossível a tese "Rambo" da polícia portuguesa, tese essa em que supostamente a criança de 18 meses teria andado 2 km durante 3 dias, à chuva e ao frio, sem comer nem beber. Após ter sido posto bem claro o quão ridícula era esta tese, a polícia focou-se na hipótese de ter sido raptado. E aí chegamos à actualidade em que a criança aparece num local ermo e a polícia se recusa a devolver a criança aos pais. Numa primeira fase alegando que não pode ser devolvida aos pais por estarem desempregados e viverem numa casa pobre e numa 2ª fase admitindo a hipótese de o pai da criança a ter tentado vender por estarem desempregados e serem pobres! O marasmo policial e a fuga para a frente são lamentáveis, mas mais lamentável ainda é a investigação policial classista em que por uma família ser pobre ou estar em situação de desemprego ficam automaticamente suspeitos de tráfico de menores.

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