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domingo, 8 de julho de 2012

"Nós dizemos qual é a alternativa"

No sábado em pleno jantar "comemoração" dos 38 anos da JSD o 1º ministro Pedro Passos Coelho perguntou à oposição quanto é que queria que se corta-se na saúde e na educação. Pois logo no dia seguinte tivemos Jerónimo de Sousa a sugerir uma opção "diferente" da do governo.  E então dizia o secretário-geral do PCP " "Nós dizemos qual é a alternativa: abdiquem, larguem esse pacto de  agressão, rompam com ele, renegoceiem a nossa dívida nos prazos, nos montantes  e nos juros." A questão está mesmo aqui....vamos renegociar e enquanto se renegoceia continuamos a pagar algo que é injusto, que é impagável e que é completamente odioso?
Se vamos continuar a pagar algo que foi contraído em benefício dos banqueiros, do grande patronato e da alta-finança qual é a alternativa? Uma Austeridade mais suave? Vamos usar a esmola conseguida com a renegociação para investir na economia dizem alguns. Esmola sim, porque ninguém pense que a alta-finança vai deixar renegociar o que quer que seja sem tomarmos uma posição de força! Uma posição que diga que quem tem o poder é quem tem a possibilidade de dizer que não pagamos enquanto não melhorarmos o país, não pagamos aquilo que não contraímos, não pagamos enquanto não apurarmos tudo o que foi roubado e enquanto não dermos uma vida melhor a quem realmente merece, o povo! Por isso digo, a alternativa não está em renegociar algo que não contraímos...a alternativa está em derrubar Passos Coelho, suspender o Pagamento da dívida, investir na Saúde como um direito e não como um negócio, investir na Educação tendencialmente gratuita e de qualidade para todos e não apenas para os filhos de pais ricos, desenvolver e investir na indústria, nas pescas, na agricultura, todos os sectores que geram emprego. Em suma, construir uma vida melhor para o povo e para o país, que deixe de viver em estado de escravidão e subserviência e passe a desenvolver-se material e humanamente!

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