No sábado em pleno jantar "comemoração" dos 38 anos da JSD o 1º ministro Pedro Passos Coelho perguntou à oposição
quanto é que queria que se corta-se na saúde e na educação. Pois logo no
dia seguinte tivemos Jerónimo de Sousa a sugerir uma opção "diferente"
da do governo. E então dizia o secretário-geral do PCP " "Nós dizemos qual é a alternativa: abdiquem, larguem esse pacto de
agressão, rompam com ele, renegoceiem a nossa dívida nos prazos, nos
montantes e nos juros." A questão está mesmo
aqui....vamos renegociar e enquanto se renegoceia continuamos a pagar
algo que é injusto, que é impagável e que é completamente odioso?
Se
vamos continuar a pagar algo que foi contraído em benefício dos
banqueiros, do grande patronato e da alta-finança qual é a alternativa?
Uma Austeridade mais suave? Vamos usar a esmola conseguida com a
renegociação para investir na economia dizem alguns. Esmola sim, porque
ninguém pense que a alta-finança vai deixar renegociar o que quer que
seja sem tomarmos uma posição de força! Uma posição que diga que quem
tem o poder é quem tem a possibilidade de dizer que não pagamos enquanto
não melhorarmos o país, não pagamos aquilo que não contraímos, não
pagamos enquanto não apurarmos tudo o que foi roubado e enquanto não
dermos uma vida melhor a quem realmente merece, o povo! Por isso digo, a
alternativa não está em renegociar algo que não contraímos...a
alternativa está em derrubar Passos Coelho, suspender o Pagamento da
dívida, investir na Saúde como um direito e não como um negócio,
investir na Educação tendencialmente gratuita e de qualidade para todos e
não apenas para os filhos de pais ricos, desenvolver e investir na
indústria, nas pescas, na agricultura, todos os sectores que geram
emprego. Em suma, construir uma vida melhor para o povo e para o país,
que deixe de viver em estado de escravidão e subserviência e passe a
desenvolver-se material e humanamente!
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