Após
a ocorrência da carga policial de 22 de Março sobre os
manifestantes em dia de greve geral, em que se questionou a
permanência de Miguel Macedo no cargo, Miguel Relvas está envolvido
num escandaloso caso de alegada pressão sobre uma jornalista do
Jornal Público, a quem terá ameaçado por não lhe terem agradado
as notícias publicadas sobre o chamado caso das “secretas”.
Dias
antes, Passos Coelho é fortemente vaiado na Feira do Livro,
iniciativa de activistas da Plataforma 15 de Outubro, e que depressa
ganhou apoio junto de múltiplas pessoas que se encontravam no local.
Como sempre o Primeiro-Ministro primou pela arrogância e pela
cobardia.
Durante
uma semana, toda a família laranja esteve sob fogo, após a
publicação de várias edições do DN dedicadas ao escândalo BPN.
A investigação envolve um grande número de personalidades do
partido governamental bem como o próprio Presidente da República,
Cavaco Silva, e membros da sua família. Estima-se que o BPN absorva
8 mil milhões de euros do dinheiro dos contribuintes.
De
referir que, no mesmo período, temos a MAC em luta contra o
encerramento desta unidade fundamental, configurando o primeiro golpe
profundo no desmantelamento do SNS após o aumento imoral das taxas
moderadoras.
Vítor
Gaspar na pasta das Finanças afirma continuamente que “não
previu” a subida do desemprego assim como “não previu” a queda
brutal das receitas do Estado. E faz declarações contraditórias
dentro e fora das fronteiras para agradar a diferentes públicos...
Uma
activista do MSE é citada por promover manifestação ilegal porque
segundo fonte da PSP, 2 pessoas já são uma manifestação. Para
além da questão da incongruência matemática dado que se
encontravam cerca de 8 activistas presentes, num total de 4
manifestações em teoria, existe uma questão de fundo em que se põe
em causa a própria liberdade dos cidadãos, subvertendo artigos da
Constituição de forma explícita.
Se
somarmos todos estes factos à implementação de medidas que não só
não foram sufragadas pelo povo como atentam violentamente contra a
lei fundamental do país, questiona-se com total pertinência a
legitimidade do governo, das medidas e do estado da Democracia e da
Liberdade em Portugal.
Terá
um governo, seja ele qual for, após qualquer resultado eleitoral,
poder para suspender a Democracia e a Liberdade do povo que se quer
soberano, subjugando-o aos interesses de uma elite financeira, que se
atreve a pretender fazer lei a seu bel-prazer e retirar direitos
consagrados para satisfazer a ganância dos senhores do costume e da
Troika?
Diz
não ao Desemprego e a ao estado a que isto chegou dia 30 de Junho
numa manifestação do MSE, apoiada pela Plataforma 15 de Outubro e
pelo Contra-Reaccionário! As ruas são nossas!
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