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terça-feira, 29 de novembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
15 O
É público que vivemos momentos de grandes dificuldades, momentos estes que irão piorar em consequência das medidas desastrosas de austeridade aplicadas por um governo ultra-liberal, sem qualquer preocupação de cariz social, independentemente do que apregoe o primeiro-ministro ou o ministro da solidariedade (??).
Em resposta às injustiças impostas ao povo, que nas palavras de Pedro Passos Coelho tem de “empobrecer”, dando até ao seu último cêntimo para custear o enriquecimento vergonhoso de quem roubou milhões no BPN e saiu impune e de quem roubou milhões na Madeira e está impune, e de quem continua, como os gestores públicos ou boys, a ganhar quantias obscenas mensalmente e a quem nada é cortado, surgiu um movimento cidadão e sujeito político, a Plataforma 15 O. Esta Plataforma convocou uma manifestação para o dia 15 de Outubro, sem qualquer apoio partidário nem patrocínios económicos que não o dos seus membros, sendo totalmente independente. A essa convocatória responderam 100 000 pessoas, num protesto gigantesco e extensamente audível. Foi uma clara resposta do povo às medidas e ao governo e mostra que o mal-estar social só precisa de um carril e vai pôr-se em marcha.
Ao perceber claramente o aviso do povo, o ministério da Administração Interna, tratou imediatamente de ordenar uma repressão policial há muito desconhecida e que apenas encontra par nas repressões dos anos ’90.
Ainda assim e como prova da sua razão, durante a manifestação a Plataforma apelou a uma greve geral nacional, que acabou por ser chamada pelas centrais sindicais, bem como uma manifestação muito significativa para o dia da greve, a 24 de Novembro.
A manifestação foi um sucesso, com cerca de 10 000 pessoas que se deslocaram em dia de greve e sem transportes públicos de apoio.
Uma vez mais o povo se faz ouvir e o governo volta a enviar a polícia de intervenção intimidar os manifestantes. Houve várias detenções, com recurso a força desproporcionada.
Quando os manifestantes chegaram a São Bento, e mesmo durante o percurso, foram sempre “escoltados” e “recebidos” por um forte dispositivo policial, totalmente armado, cassetetes, coletes à prova de bala e gás lacrimogéneo pronto a ser usado.
Estamos perante uma das mais óbvias e tristes ofensivas à liberdade de expressão política dos cidadãos em Portugal desde que foi instaurada a Democracia no país.
O Contra-Reaccionário saúda com muito apreço todos os manifestantes que expressaram a sua opinião em ambas as ocasiões bem como se congratula e apoia a existência frutífera da Plataforma 15O, aguardando por futuras acções que estarão certamente a ser pensadas por este movimento. Não nos calarão, porque não nos representam! As ruas são nossas!
sábado, 26 de novembro de 2011
Que no nos represéntas!
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Olhos bem abertos...
Venho então informar que há provavelmente já indivíduos com objectivo de destruir o 15 de Outubro apagando a sua propaganda. Mas o 15 de Outubro não se destrói, o 15 de Outubro é uma ideia de democracia, uma ideia de liberdade. E citando um filme que se enquadra aqui muito bem "ideas are Bulletproof". Deixo um apelo a toda a gente que vir estes elementos...confrontem-nos e incomodem-nos ao máximo, não os deixem fazer isso sem serem incomodados.
sábado, 12 de novembro de 2011
15 Outubro - A necessidade de uma democracia a sério!
A mudança de percepção das pessoas tem de ser uma realidade e não apenas um mero exercício de retórica. Para que essa mudança ocorra urge que o sistema político (e com ele o económico e social) mude e se aproxime dos cidadãos que sustentam a sociedade.Mas a mudança apregoada por tantos para ser tornada realidade terá de partir de cada um exigir a mudança. E como exigir a mudança? Como ser parte activa? Isto tem de passar por participar em movimentos cívicos ou partidos e actuar como um "micróbio" contaminando e promovendo a mudança que procura.Se se pensa que a mudança tem de ser mais revolucionária ou mais reformista há que actuar nesse sentido. O ficar em casa a dizer que algo está mal não é nem pode ser solução. É o desafio que deixo, pensas diferente? ACTUA diferente!
POR UMA SOCIEDADE DIFERENTE VAMOS À LUTA!!!